Saiba como economizar energia elétrica escolhendo a lâmpada certa

A gente já falou aqui sobre a importância de se economizar energia dentro de casa. Mas quando o assunto é reduzir os gastos de energia do condomínio, fica a dúvida: Por onde começar? A iluminação de áreas comuns é responsável por uma boa parte desses gastos. Por esta razão, hoje vamos falar dos tipos de lâmpadas existentes e suas diferenças.

Para nos ajudar a descobrir a melhor lâmpada para a iluminação da área comum do seu condomínio, entrevistamos o Jean Bazeto, gerente geral do Canal de Vendas da OSRAM, empresa especializada na fabricação de lâmpadas, luminárias e sistemas de iluminação, que participou do evento de lançamento do nosso Blog. Jean apresentou algumas soluções da OSRAM na ocasião e nos mostrou que as famosas lâmpadas incandescentes estão deixando o mercado e sendo substituídas por novas tecnologias mais eficientes, como o LED e as lâmpadas halógenas.

Hoje ele fala com exclusividade para tirar nossas dúvidas e responder às perguntas que faltaram no dia do evento. Confira!

Qual lâmpada hoje existente no mercado pode ser considerada mais sustentável? Por quê?

Jean Bazeto: As lâmpadas de LED. Porque oferecem mais vantagens em relação às lâmpadas tradicionais, como economia de energia, alto fluxo luminoso, longa vida útil, design moderno e não apresentam mercúrio em sua composição, bem como não emitem raios UV e infravermelhos. Todas essas características demonstram que este tipo de produto, além de revolucionário em diversos quesitos, também é sustentável e pode ser considerado o que há de mais avançado no que diz respeito à iluminação.

As dimensões do ambiente e o espaço físico que ocupa influenciam na escolha do tipo de lâmpada?

JB: Sim. Para definir as soluções que serão aplicadas em cada ambiente, é necessário observar e fazer alguns cálculos técnicos, de acordo com as necessidades do local, além de levar em consideração questões como custo de manutenção e gasto energético.

O que é preciso priorizar na hora de escolher as lâmpadas para as áreas de uso comum de condomínios, como garagem, hall de entrada e portaria, por exemplo?

JB: Ainda que existam indicações de lâmpadas para cada ambiente, é preciso priorizar as escolhas de acordo com as necessidades de cada espaço e gosto das pessoas que os frequentam/proprietários. Com a iluminação correta, que produz contraste, brilho, sombra e destaque em objetos, é possível deixar ambientes mais aconchegantes, garagens mais seguras e ambientes de trabalho mais estimulantes. É importante ter ajuda de um profissional especializado em iluminação, que saberá informar as características dos produtos, como durabilidade, temperatura de cor, tecnologia e se elas se adaptam ao ambiente em questão.

Qual a dica para quem quer economizar energia ao iluminar a casa e/ou condomínio?

JB: A recomendação para economizar energia é a utilização de fontes de luz mais eficientes. Com o banimento das lâmpadas incandescentes, por exemplo, as de LED e as fluorescentes compactas ganharam destaque, fazendo com que o mercado se adapte à nova realidade do setor.

Outro exemplo prático é fazer a troca de incandescentes de 60w por fluorescentes compactas equivalentes, de 15w. Realizar esta mudança em uma residência de dois quartos gera, em um ano, uma economia de aproximadamente R$ 230,00, de acordo com estatísticas do Inmetro. Além disso, pintar o teto e as paredes internas com cores claras, que refletem melhor a luz, também diminui a necessidade de utilizar diversos pontos de luz nos ambientes.

Para entender quais produtos possuem melhores níveis de eficiência energética, é importante ficar atento ao Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), aplicado pelo Inmetro, que tem como carro-chefe a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE), responsável por classificar a eficiência dos equipamentos em sete categorias, de A (mais eficiente) a G (menos eficiente). Ter atenção a essa medida pode beneficiar o comprador na hora da decisão de compra.

Confira abaixo as perguntas direcionadas ao Jean durante o Dia da Habitação! A sua dúvida pode estar aqui!

De: Cláudia de Castro

Nosso condomínio é antigo (1950) e temos sensores de presença, mas as lâmpadas eletrônicas não resistem ao “acende/apaga”. Por isso, usamos a lâmpada incandescente. Como faremos para solucionar essa questão com o fim da fabricação desse tipo de lâmpada?

Sugiro que façam a substituição pelas novas lâmpadas halógenas com formato das incandescentes, pois além de possuírem a mesma durabilidade nos casos ligados em sensores de presença, economizarão 30% de energia, perante o sistema atual.

De: Rosa M.

Como compatibilizar o sensor de presença com a presença da lâmpada eletrônica? Elas queimam facilmente com o uso de sensores, que só funcionam bem com as lâmpadas incandescentes. A lâmpada halógena iria substituir a incandescente neste caso?

Exatamente. As novas lâmpadas halógenas serão as substitutas ideais perante o sistema atual, gerando o benefício de passarem a ter 30% de economia de energia.

De: Anônimo

Qual a diferença de consumo entre lâmpada LED e Super LED?

Em geral, as denominações LED e Super LED são conhecidas no mercado para diferenciar os componentes de alta e baixa potência. Os dispositivos com potência até 0,5W são considerados de baixa potência. Acima desse valor entram os chamados Super LEDs, de alta potência, mas ambos são diodos emissores de luz (LED).

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