Mais barato que os tijolos tradicionais e 100% sustentável. Um projeto arquitetônico de baixo custo, e o melhor de tudo, 100% sustentável. É essa a proposta da empresa de construção civil italiana Presanella Building System. Localizada na província de Breccia, a companhia recicla o plástico que iria para o lixo, transformando-o em tijolos e outros materiais para a construção de casas. O plástico é transformado em diferentes tipos de tijolos para a montagem das paredes, além de outras peças e vigas para a sustentação do telhado. Para construir uma casa de 80 metros quadrados, são necessários mais de 2.500 kg de plástico reciclados. Leia mais: Tijolo é produzido a partir de plásticos retirados dos oceanos Já a fundação e as paredes da casa são compostas também por cimento, isopor e água. O tipo de cimento utilizado aumenta o isolamento acústico e térmico da casa. O sistema ajuda a reduzir os gastos…
O plástico costuma ser apontado como grande poluidor de oceanos, rios e mares, no entanto, outros materiais também contribuem de forma significativa para a poluição de nossas águas. As redes de pesca, além de poluir, servem como armadilha para os animais marinhos, que acabam presos no emaranhado de náilon e precisam lutar por sua vida. A fim de mudar essa situação, uma empresa norte-americana resolveu investir no reaproveitamento de redes de pesca e, a partir da reciclagem de náilon, produzir skates e óculos de sol. Em 2013, os amigos David Stover, Ben Kneppers e Kevin Ahearn resolveram deixar seus empregos na área de finanças para investir em um negócio que fizesse a diferença para o nosso planeta. Incomodados com a quantidade de lixo que encontravam sempre que iam surfar, os amigos fundaram a startup Bureo, que, na língua dos mapuches, um povo indígena chileno, significa “as ondas”. Mas como eles…
A marca de roupas esportivas Reebok revelou o primeiro produto de sua iniciativa sustentável: o Cotton + Corn, um tênis de milho e algodão orgânico. O modelo chega ao mercado um ano após a marca anunciar o seu plano de produzir um tênis com materiais à base de plantas. O objetivo da Reebok é criar uma alternativa às solas de borracha e espuma, feitas à base de petróleo, usadas nos calçados convencionais. “A maioria dos calçados esportivos é feita usando petróleo para criar sistemas de amortecimento de borracha sintética e espuma”, disse o chefe de inovação da Reebok, Bill McInnis. “Com 20 bilhões de pares de sapatos produzidos a cada ano, essa não é uma forma sustentável de fabricar calçados. Então nós pensamos ‘e se começarmos com materiais que crescem e usarmos plantas em vez de materiais à base de óleo?’”, completou. O modelo NPC UK Cotton + Corn é…
Surfistas são eternos apaixonados por mares e oceanos. Em busca da onda perfeita, eles costumam deslizar sobre as águas fazendo manobras corajosas. Com a contínua movimentação dos mares, muitos resíduos acabam chegando às praias e, com isso, desviar do lixo torna-se um desafio a mais. Por terem contato direto com a natureza, os praticantes de surfe conhecem bem os males que a poluição traz para o meio ambiente. Mas, além de adotar práticas mais sustentáveis no dia a dia, será que os surfistas poderiam utilizar produtos que causem menos impacto? A Green Minds é uma loja on-line brasileira de produtos para surfe que surgiu com a proposta de oferecer opções sustentáveis para quem curte boas ondas. Entre os produtos comercializados, estão camisas feitas com algodão orgânico ou a partir de garrafas PET, pranchas de diferentes tipos e formatos, confeccionadas com madeira ou cortiça, e alguns acessórios, como parafina ecológica, chave…
A cidade de Amsterdã é mundialmente conhecida por duas peculiaridades: a excelente infraestrutura para os ciclistas e seus lindos canais. Com mais de 100 quilômetros de extensão, os canais de Amsterdã são o grande chamariz da cidade e atraem turistas do mundo todo. As águas que cruzam a cidade funcionam como avenidas e são apreciadas pelos visitantes que buscam conhecer a região de uma ponta à outra. Apesar de encantadores, os canais, como grande parte dos rios e mares, também sofrem com a poluição. Decidido a fazer a diferença neste cantinho do planeta, o holandês Marius Smit fundou a Plastic Whale, a primeira empresa profissional de pesca plástica do mundo. Inicialmente, a ideia de Smit era construir um barco a partir dos resíduos retirados dos canais de Amsterdã. Hoje, após sete anos da fundação – e muito lixo recolhido –, a empresa já possui uma frota de nove barcos feitos…
Diminuir o consumo de plástico e enviá-lo para a reciclagem é a opção mais acertada para lidar com o grave problema que este material se tornou para os oceanos e mares. Mas, enquanto isto ainda não acontece, uma boa alternativa é recolher e reaproveitar os materiais que já se encontram nas águas. Algumas marcas, como a Adidas, já adotaram tal estratégia e cada vez mais empresas estão investindo na empreitada. A Gant, por exemplo, transforma plástico retirado do Mar Mediterrâneo em camisas. Em vez de apenas apontar o problema, a empresa sueca viu uma oportunidade de fazer a diferença e criou o Gant Beacons Project, uma linha de camisas sustentável. Através de uma parceria com pescadores do Mar Mediterrâneo, que recolhem o plástico que encontram durante seu trabalho, a Gant investe no upcycle desses materiais para a produção de tecidos para sua linha eco-friendly de camisas. Parceira do projeto, a…
Quatro em cada dez brasileiros (39%) dizem não separar o lixo orgânico do reciclável e 76% não fazem a separação por tipo de material, aponta o Ibope.
Por incrível que pareça, ainda há pessoas por aí que acreditam que jogar um pequeno resíduo no chão não fará mal ao meio ambiente e às cidades em geral. Bitucas de cigarro, papel de bala, chiclete mascado… Infelizmente, a falta de educação e de bom senso ainda persiste, e o problema do lixo nas cidades só aumenta. Um exemplo desses pequenos resíduos que fazem parte da nossa rotina é o chiclete. Não é difícil, ao andar pelas ruas, pisar em uma goma mascada e ter um trabalhão para retirá-la do sapato. E quem nunca colocou as mãos debaixo da cadeira e encontrou um chiclete grudado no assento? Produzido com materiais não biodegradáveis, o chiclete leva cerca de cinco anos para se decompor. Apesar de não serem facilmente encontradas, já existem empresas que reciclam a goma de mascar e criam novos produtos, como brinquedos e pneus. A novidade agora é a…
Uma empresa em Oakland, Califórnia, está reciclando estofados de couro de automóveis e transformando-os em lindas jaquetas e acessórios.
Muitos artistas utilizam seu talento para criticar diversos aspectos do mundo em que vivemos. A arte, por si só, já é capaz de despertar sentimentos variados nas pessoas, mas, ao utilizar materiais “improváveis”, o artista consegue encantar e propor uma reflexão a quem admira sua obra. Artur Bordalo é um desses artistas que, com sua técnica e ousadia, reaproveita materiais que iriam para o lixo e os transformam em belas esculturas nas cidades. Nascido em Lisboa, Portugal, Bordalo costuma dizer que pertence a uma geração extremamente consumista, materialista e gananciosa. Todos esses adjetivos refletem o tipo de sociedade na qual vivemos, com produção excessiva de bens materiais e a consequente geração de inúmeros resíduos, descartados, na maioria das vezes, de forma incorreta no meio ambiente. No entanto, o que é visto como lixo para a maioria das pessoas, para Bordalo, é fonte de inspiração. E mais: além de criar esculturas…